" O passado de cada espírito em luta, na Terra, é todo um amontoado de escombros a retirar para reconstruir, reaparelhar".


Dimensões da Verdade - Joanna de Ângelis / Divaldo Franco








Da guerra à paz

 

Muitas teses sociológicas e antropológicas já foram elaboradas para detectar as causas da violência. Uns atribuem a violência à miséria ou à pobreza; outros, à falta de instrução, à mídia, às drogas, ao fanatismo, à superlotação dos presídios etc.Mas onde estaria, realmente, a causa deste mal que ultimamente apresenta sintomas de pandemia?

Detectadas as origens do problema, existiria solução para ele? A instituição de medidas radicais, para conter a violência, ou o endurecimento das leis, seria o bastante, como defendem alguns especialistas?

Dentre todas, uma das facetas mais cruéis da violência é a guerra. Etimologicamente, a palavra “guerra” sempre esteve ligada a discórdia, a luta. Derivada do latim bellum, deu origem ao adjetivo “belicoso” ou “beligerante”, isto é, o estado de ânimo daquele que habitualmente é hostil para com o semelhante.


Doutrinária com Marcel Mariano

Por Antonio Nelson Lopes Pereira



Perda de Pessoas Amadas - Mortes Prematuras é o tema da Reunião Doutrinária da próxima terça-feira (22), com Marcel Mariano, no Centro Espírita Caminho da Redenção, às 20h, no bairro de Pau da Lima. 

Marcel é funcionário público estadual, bacharel em Direito, graduado em História, médium e trabalhador do Núcleo Espírita Francisco de Assis, em Salvador/Ba. É também expositor da Federação Espírita do Estado da Bahia.

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Francisco Karam fala sobre ética jornalística


"Ao lado da admirável jornalista Maísa Carvalho Amaral, desde o princípio da minha atividade jornalística, julgo ser o registro mais importante e satisfatório na minha labuta. Conhecer e dialogar com o professor Karam era uma "utopia". Materializamos. Antonio Nelson Lopes Pereira.


Sentinelas – Maísa Carvalho Amaral e Antonio Nelson Lopes Pereira*


O jornalista e professor da Universidade Federal de Santa Catarina, Dr. Francisco José Castilhos Karam, falou com exclusividade sobre a Ética Jornalística Brasileira e os veículos de comunicação digital, para o Sentinelas da Liberdade. Confira a entrevista:

Sentinelas - Sob o olhar da ética até que ponto o jornalismo contribui para a memória social?

Francisco Karam – Se ele cumprir os determinados princípios dos quais ele se avora, como o da transparência ao ambiente público, aos poderes e aos diversos campos do saber, ele contribui de forma continuada para o registro do presente, logo tem algum grau de contribuição para a memória social. Tanto que a própria história, seguidamente, pesquisa nos arquivos jornalísticos para suas críticas em relação a eventuais eventos, mas também acaba validando o jornalismo como uma referência para a memória do presente. Por isso que o jornalismo tem tanto compromisso com a diversidade, com os diferentes atores. Ele pode contribuir para memória, mas depende se ele é bem feito e se cumpri o ideal da igualdade.

S- Como o senhor avalia o jornalismo baiano?


F. K – Eu não tenho acompanhado o jornalismo baiano, mas acredito que deve seguir o padrão geral do jornalismo brasileiro, que tenta ser profissional, mas que ao mesmo tempo tem certo tipo de constrangimento, de ordens interacional, biológica, política, isso voltado para a imprensa de mais referência, mais pública.

S- Quais as posturas mais antiéticas cometidas pelas grandes empresas de comunicação brasileira com relação ao profissional e a veiculação da informação?


F.K - Acredito que os grandes deslizes são aqueles que são guardados como grandes segredos, são os interesses particulares pautados como pauta de interesse público, mas que na verdade esconde interesses particulares ou não são tratados jornalisticamente ou são tratados desde um enfoque que proteja mais a particularidade do interesse e não proteja tanto os valores do interesse público. Então nesse caso é que eu acho que não são profissionais.

S- No último seminário da Petrobrás, o qual contou com sua participação, cujo tema foi “A Ética nas Organizações Empresariais”, o senhor mencionou que as empresas agem pior do que Stálin e Hitler. Poderia explicar melhor essa afirmativa?


F.K - Eu acredito que tenha me expressado mal, por dizer que agem pior do que Stálin e Hitler, mas elas são muito autoritárias e eventualmente racistas no seguinte aspecto: recortes da realidade. O que é de interesse público acaba sendo feito sob um olhar. O modelo de realidade tem que se adequar a um projeto editorial, não assumindo uma particularidade, na qual todos devem ver o mundo sob esse olhar. Esse autoritarismo é um problema. Reconheço que tem muita coisa boa no ramo jornalístico, mas é claro que quando chega o interesse apesar da grande mídia tratar de todos os aspectos da vida pública, a coisa cai, ou vira segredo ou então é pouco tratada. Esse é um problema que eu vejo bastante no jornalismo de mídia geral.

S – Como o senhor avalia a atuação dos programas popularescos no rádio, impresso e TV?

F.K – Teria que analisar caso a caso. Tem programas que tem certa finalidade de envolver o público, em função de algum tema. A grande parte dos programas popularescos que eu vejo tem uma visão de rentabilidade econômica e não de responsabilidade social. Banalizam o processo de informação e conhecimento, transformam a informação mais em espetáculo do que em conhecimento. Esse é o problema em uma sociedade que está pautada basicamente pela informação, principalmente pela televisão, pouco pela internet e pela mídia impressa. Aqui no Brasil há uma preponderância da imagem muito forte, diferente de alguns países, que tem a mídia impressa como a maior propagadora de informação. O critério de audiência vem comprometendo a informação jornalística.

S- Com o surgimento de novos veículos de informação: internet, twiter, sites e blogs, o senhor acredita no fim do jornal impresso?


F. K - Eu acho que não, porque o impresso está voltado para um processo de codificação da verdade, tem certos nichos diferentes de público. As novas gerações buscam a internet, deixando de lado o impresso. Então o jornal impresso tem que ser mais atual, buscar novas estratégias. É por isso que têm ocorrido muitas discussões.

S- Qual o conselho que o senhor dá para quem busca informação fidedigna?


F.K – O público primeiro tem que ter acesso à informação, para que se possa estabelecer comparações. Pegar jornais diários, visitar sites, entre outros veículos de informação. Uma possibilidade de comparar as coberturas é analisando o texto veiculado, os interesses e a vontade política do veículo. Tem que avaliar o processo de construção da formação, da escolha da fonte, todo esse processo de veículo.

S- Qual a sua avaliação sob blogs jornalísticos?


F.K – Esse tipo de veículo vem crescendo. Devemos verificar a credibilidade, e quando o mesmo se propõe a ter seriedade, verdade e construção da linguagem. Tem blogs que se dedicam ao jornalismo e outros são impressões do mundo, que não tem o compromisso com a forma de relatar. 
Quinta-feira, 26 de agosto de 2009 - Faculdade de Comunicação (FACOM), da Universidade Federal da Bahia (UFBA).


*Maísa Carvalho Amaral:

“A arte de desenvolver um jornalismo ético”. Essa é a minha busca constante. É editora-chefe do Sentinelas da Liberdade. Natural de Salvador-BA. Jornalista formada pelo Centro Universitário Jorge Amado, atuou na redação do Diário Oficial do Estado da Bahia e na Assessoria de Comunicação da Agerba. Ainda em Assessoria, foi responsável pela comunicação interna e externa da Faculdade Unirb.

Na área de concurso público e Educação, desenvolveu o papel de repórter na Sucursal Nordeste do jornal Folha Dirigida, e posteriormente foi coordenadora de Jornalismo. É assessora da SECOPA – Secretaria para Assuntos Extraordinários da Copa do Mundo FIFA 2014 – Bahia.

Antonio Nelson Lopes Pereira:

“Jornalismo, Esporte, Política e Economia, Multicultura e Ciberespaço, Fotojornalismo e Cinegrafista”. É editor-chefe, autor e idealizador do site Sentinelas da Liberdade.

Natural do Recife-PE. Na década de 90, assistiu e viveu o surgimento e ascensão da mistura do maracatu com o rock, hip hop e música eletrônica através do movimento Manguebeat, liderado por Chico Science e Nação Zumbi; Fred 04, vocalista do Mundo Livre S/A. Já atuou na Radio Sociedade da Bahia. Também na TV Itapoan/ Record.

Desde 05 de março de 2001, reside na cidade do Salvador/BA. Cursa Jornalismo na Faculdade Social da Bahia (FSBA) com intuito de desenvolver um jornalismo ético e de interesse público... Jornalismo 24 h.



*Foto: Sentinela - Antonio Nelson Lopes Pereira.






Ciência, Filosofia e Religião com Divaldo Franco

Por Antonio Nelson Lopes Pereira



Com tema livre, quando em casa, Divaldo Franco - professor, médium e fundador da Mansão da Caminho, surpreende os ouvintes ao narrar fatos evangélicos em conexão com a Ciência e Filosofia.

Terça-feira (29/03), Divaldo realizará palestra às 20h, no Centro Espírita Caminho da Redenção, no bairro do Pau da Lima, na cidade do Salvador/Bahia.

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No alvorecer da Editora Leal

Amigos e Parceiros, muita paz!!!


A partir de 18.03.11 (sexta-feira), a EDITORA LEAL estará lançando o seu novo SITE para consultas, compras, etc, e o mais importante, tomar conhecimento da safra literária produzida pela mediunidade de DIVALDO FRANCO. Obras ditadas pelos Espíritos: Joanna de Ângelis, Manoel Philomeno de Miranda, Vianna de Carvalho, Amélia Rodrigues, Eros, João Cléofas, Pastorinho, Bezerra de Menezes, Marco Prisco, Ignotus, R. Tagore, Selma Langerlof, Victor Hugo, entre outros.

Lá, encontraremos todas as suas obras psicografadas, as suas traduções em diversas línguas, bem como, DVDs e CDs das suas palestras.

Encontraremos, também, livros de outros autores com temas retirados das obras psicografadas por DIVALDO FRANCO, tais como: Projeto Manoel Philomeno de Miranda, Adilton Pugliese, Sérgio Sinotti, Maria Anita Rosas Batista, Washington Luiz Nogueira Fernandes, Miguel de Jesus Sardano, Rogério Coelho, Luciano dos Anjos, Décio Carvalho, Nilson de Souza Pereira, Ana Maria Spränger Luiz, entre outros.

Para acessar digite: www.editoraleal.com.br



Livraria Espírita Alvorada Editora - LEAL

Ciência, Filosofia e Religião com Divaldo Franco

Por Antonio Nelson Lopes Pereira



Com tema livre, quando em casa, Divaldo Franco - professor, médium e fundador da Mansão da Caminho, surpreende os ouvintes ao narrar fatos evangélicos em conexão com a Ciência e Filosofia.

Terça-feira (29/03), Divaldo realizará palestra às 20h, no Centro Espírita Caminho da Redenção, no bairro do Pau da Lima, na cidade do Salvador/Bahia.

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Sobre o carnaval - Chico Xavier

Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer apologia da loucura generalizada que adormece as consciências nas festas carnavalescas. É lamentável que na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com os títulos de civilização. 

Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidas pelos homens, lhes burilam o caráter e os sentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis do progresso espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciais opera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer. 

Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças das trevas nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever. 

É estranho que as administrações e elementos de governos colaborem para que se intensifique a longa série de lastimáveis desvios de espíritos fracos, cujo caráter ainda aguarda a toque miraculoso da dor para aprender as grandes verdades da vida. 

Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidades e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se acentue o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.

Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho. Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mãos aflitas e sofredoras. Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preucupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem? Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretenciosas opiniões, colaborando conosco, dentro de suas possibilidades, para que possamos reconstituir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas. 

É incontestável que a sociedade pode, com seu livre arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloquente atestado de sua miséria moral.

Emmanuel
Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier em Julho de 1939 / Revista Internacional de Espiritismo, Janeiro de 2001.